sábado, 13 de novembro de 2010

De volta à vida


Há mais de um ano e meio que não sento para escrever nada que preste, a não ser, trabalhos acadêmicos. Mas esses, tenho a impressão de que nos deixam mais burros, ao invés de mais inteligentes. Cá estou eu, não mais uma simples garota de 20 anos, mas uma mulher de 22. Dois anos podem parecer pouco tempo, mas nessa fase da vida, parece uma eternidade apesar de passar rápido. É um tempo em que ocorrem as mudanças mais significativas da vida. Penso que estou mais esperta e mais madura. Aconteceram tantas coisas, algumas boas, outras nem tanto, mas, é disso que a vida é feita não é? É nas coisas "nem tanto" boas que a gente cresce e amadurece. Eu sempre faço bico, pirraça e pareço uma velha ranzinza perguntando "por que eu? por que comigo?", mas, depois de tudo passado, agradeço à Deus o quanto sou maior e melhor com as coisas ruins que aconteceram.

Hoje eu consigo entender que a vida não é um conto de fadas, que nem tudo é lindo e perfeito, que as pessoas não são tão boas quanto parecem, inclusive, as que estão próximas de você, que você nem sempre vai ficar com quem você ama, e que tudo vai passar, pois são só fases, e que não é porque as coisas não saíram do jeito que você queria que você pode agir como uma criança mimada. As situações e pessoas somente passam por nossa vida, para aprendermos com elas, e elas aprenderem conosco. Resta-nos apenas aproveitar cada segundo para evoluirmos.

Então, vamos lá, de volta à vida, e de volta ao blog. Não sei como consegui ficar tanto tempo sem escrever, se é isso que me mantem viva. Acho que viva, era o que eu menos estava esse tempo todo. E como diz Luis Fernando Veríssimo, "Porque, quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu."

sábado, 16 de maio de 2009

Enterro

Eu acredito que tudo na vida tem um sentido, nenhuma gota de chuva cai por acaso, algum sentido, por mais abstrato que seja no momento presente, há de existir. Cada pessoa, cada lugar, cada escolha, cada palavra e cada olhar tem um impacto significativo no universo porque todos os seres estão interligados, como fios numa teia de aranha bem constuída pelo Criador, e habitam o mundo numa perfeita melodia.
Há mais de um ano que meus olhos encontraram os dele, olhos que eram incomuns, cor azul de caneta marca texto, que brilhavam de mistério e interesse ao me fitar. Eu quisera encontrar um homem que fizesse meu coração acelerar de paixão, minhas pernas bambearem de desejo, alguém com quem eu pudesse dividir um romance e ao mesmo tempo uma aventura lasciva. Era ele quem eu queria encontrar.
E após alguns meses de flertes, incertezas e nenhuma palavra trocada, provei do sabor, do amor e da paixão daquele homem. Aquela manhã fria de junho, dia dos namorados, ficou marcada na memória. Os beijos dele eram como drogas pesadas: envolventes e mortais.
Como diz um poeta que nao me recordo o nome "tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecivel.". Muitos outros acontecimentos sucederam este primeiro. Quantas brigas, sorrisos, beijos, abraços, sofrimentos e lágrimas derramadas. Meu Deus, o quanto eu sofri com a primeira partida, mas não tanto quanto o retorno.
Ele teve sim a ousadia de voltar, dizer meia duzia de palavras vazias e fazer com que eu caísse nos braços dele novamente, braços que eram só dele, que nunca foram e nem nunca seriam meus. Mas não reclamo, pois vivi, amei, me aventurei e senti que ele era meu e eu dele por alguns instantes. Ele me ensinou a amae, a desejar, a ser eu mesma. Ensinou-me caminhos que eu deveria percorrer dentro de mim para descobrir segredos que eu nem sabia que eu possuia. Por alguns flases de momentos me senti a mulher mais desejada do mundo.
Porém, como toda droga, ele me trazia além de prazer, culpa e morte. Eu me sentia cansada como se tivesse corrido a São Silvestre, pois ele me roubava toda energia positiva que eu lutara para acumular. Era preciso se livrar antes que fosse tarde. Só eu sei o quanto foi ruim constatar que ele não era o meu principe encantado, e que nao mudaria nem uma virgula em sua vida, que não estava disposto a romper com ela pra ficar comigo mesmo dizendo-se apaixonado. O quanto doeu dizer não para seus encontros quando o que eu mais desejava era provar mais desse vício que me consumia.
Foram litros de lágrimas, e os lugares eram vazios, de repente o mundo tornou-se escuro e sem graça. Nada mais tinha sentido. Pensei que o último capítulo seria o dia em que o veria ao lado dela, mas nao o foi. Nesse dia eu só tive a certeza de que eu não passava de um acontecimento casual, que não foi ele que atravessou a minha vida, mas eu que no meu amor romantico e inocente atravessara a vida dos dois. Aparentemente esse dia foi "engraçado" pra mim, contudo, também não o foi. E definitivamente não era o último capítulo.
Ele se foi, dessa vez para nunca mais voltar. E o último capítulo é hoje: um dia mravilhoso porque consigo pensar nele sem sentir dor, consigo escrever sobre tudo sem chorar. Percebi que aprendi muito e que ele foi apenas o primeiro de muitos outros amores que virão. Percebi que tenho potencial para muito mais do que ser a outra. Quero alguém inteiro, e só pra mim. Por isso levo comigo só o que foi bom e enterro hoje e aqui esse fantasma que me assombrava. História boa de amor, ou é com final feliz, ou morta e enterrada.

PS: Via papel e lápis 15/05/09 20:44

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Intensidade: s.f. Qualidade de intenso. / Expressão do valor numérico de uma grandeza: intensidade de uma força. / Quantidade de eletricidade produzida por uma corrente contínua durante a unidade de força. / Fonética. Maior ou menor grau de força expiratória com que se pronuncia um som, a qual acusticamente se manifesta na maior ou menor amplitude das vibrações. (É pela intensidade que se podem distinguir sons com o mesmo timbre, tom ou quantidade.) Fonte: Dicionario Aurelio de Lingua Portuguesa.


É isso que vem me incomodando ao longo da vida. A intensidade que coloco em cada atitude. A cada dia que passa sinto que amadureço, que aprendo coisas novas e essenciais, e ao mesmo tempo sinto como se tudo o que sei fosse bobagem, que nao sei nada a cerca da vida. Sinto como se eu fosse pequenina e precisasse da mamãe cuidar. Mas já sou uma mulher que sabe se virar, que trabalha e paga suas contas, e que odeia depender dos outros. Nessa independencia que venho alcançando ao longo da vida, a solidão velha de guerra me acompanha. Tem dias em que olho pro lado e nao vejo ninguem. Nao que nao existam pessoas queridas com quem eu amo me relacionar, mas eu me sinto um peixe fora d'água, uma estranha em meio a tudo isso. Perco as referencias que eu deveria ter. E toda essa confusão só acontece dentro de mim, nada precisa acontecer fora para que eu reflita sobre tudo isso. É tudo aqui dentro desse peito e dessa cabeça que teima em arquitetar planos maleficos contra sua dona.


Eu só quero ser uma pessoa equilibrada, sensata, que sabe dar valor, e viver na medida as coisas, porque ser tao intensa, e fingir ser tao fria? Me sinto presa aos meus proprios conceitos e ao mesmo tempo nem o céu é o limite. Preciso largar o medo e o computador e sair por ai, 'living la vida loca'. Por que tem coisas em que eu me jogo, sendo que nao deveria, e tem coisas que eu deveria e fico igual uma estatua? Falta-me o bom senso, falta-me a nocao de quantidade, de qualidade, de inteligencia e de semancol.


Mas um dia eu aprendo, ô se aprendo. A verdade da vida é que não podemos parar nunca, mas sempre viver o momento de maneira mais intensa. Foda-se o que querem pensar de mim, se querem permanecer perto ou não, jamais deixarei de ser o que sou em minha essencia por causa da futilidade de ninguem.

sábado, 4 de abril de 2009

Novo


NOVO(A) - É estranho e ao mesmo tempo assustador como uma palavra de quatro letras traz consigo um mundo de possibilidades. É a chance de um recomeço total, de uma mudança, de apagar os erros e fazer tudo diferente, como manda o figurino.
Qualquer coisa nova pode ser uma folha em branco em que podemos escrever o que quisermos e da forma que quisermos. A cada dia que amanhece é um novo dia, dia de aprender com os erros do passado e viver um novo presente. Assim como uma peça de roupa nova, te faz uma nova mulher e uma atitude nova te faz uma pessoa melhor.
Hoje a tarde tenho uma turma nova no trabalho. Serão novos rostinhos esperando uma nova professora. Entao eu tenho a oportunidade de fazer tudo diferente e melhor.
Gosto da energia que o novo desconhecido traz. O cheiro de um futuro que ainda pode ser construído.
*Escrito na agenda a lápis no dia 21/01/09

terça-feira, 27 de janeiro de 2009


Querer curtir é da idade. Sempre fui uma adolescente tranquila, nada de muito namorico. Com 12 ou 13 anos, enquanto minhas amigas corriam atrás de garotos e beijavam na boca, eu brincava de boneca, fazia casinha pra barbie, conversava sozinha, ouvia minhas músicas, já tinha me apaixonado, mas meu mundo nao era só garotos. Aliás, nunca foi.
Depois que ele apareceu, meus olhos se abriram pra coisas jamais vistas, pra sentimentos jamais sentidos, pra desejos que nem seu sabia que existia. Ele só me abriu um mundo de possibilidades. Já não quero pensar nele, e não penso, digo que no auge dos meus 20 anos, ele foi meu amor de adolescencia, ou será desejo reprimido?
Querer curtir é da idade, que garota de 20 anos nao quer ser desejada? Ter várias opções para escolher? Mas ao mesmo tempo sou uma mulher independende, que sabe se virar e não é igual as outras garotas de 20 anos. Existem fases na vida de uma mulher, às vezes cansamos de tantas deilusões e entramos na fase "piriguete" ligando o foda-se no mode ON e querendo aproveitar a vida, festas, amigos, baladas, homens...E estar solteira é um convite e tanto pra isso. Tenho sede de viver, de conhecer, de experimentar. Nesse mundo de possibilidades existem mil portas esperando serem abertas ao desconhecido, ao acaso. Quero viajar até a mala furar, dançar até os pés dizerem chega, conhecer gente até não aguentar mais. Mas mesmo assim, trocaria TODA a minha vida de solteira, de baladas, e gatos pra me apaixonar por uma pessoa que me faça sentir e eu o faça também. Apesar de que namorando também pode-se curtir amigos e baladas, eu trocaria mesmo toda a minha vida de solteira por uma pessoa que valesse a pena. Desejar e ser desejada, amar, fazer companhia, ter um colo pra deitar e outro pra oferecer, ver o pôr-do-sol na praia, dar aquele abraço... Mas não adianta, enquanto nao encontrar alguém que faça me coração bater mais forte, que seja reciproco, e que nao precise de joguinhos de conquista, vou levando a vida, tentando disfarçar que gosto de estar sozinha.
Afinal, como diz a poetisa Monica Montone: "[...] A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja “a cereja do bolo tribal”, enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.[...]Podemos aprender a amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento… É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins."

sábado, 10 de janeiro de 2009

Pára que eu quero descer



Cansei de brincar de ser boazinha. Cansei de tentar ser alguém que as pessoas gostem, o estereótipo perfeito, uma pessoa legal, simpática, educada, que está sempre disponível para ajudar os outros, que abdica de sua própria vida em função dos outros, sempre dizendo “amém” para todas as coisas e acima de tudo, magra, afinal ter um corpo “perfeito” é imprescindível nos dias de hoje. Odeio com todas as minhas forças essa sociedade hipócrita que valoriza o ter e o ser exteriormente do que um caráter descente. Somos rodeados de pessoas egoístas, que não tem vergonha em te medir, em ter preconceitos, em tirar proveito, em mentir e pisar em quem quer que seja para atingir seus objetivos medíocres.
Não quero arrumar desculpas por eu não conseguir emagrecer, mas tem hora que prefiro estar fora do que chamam de “gostosa” por aí, pelo menos os amigos que se mantém perto de mim é pelo que eu sou de verdade, pelas minhas ações e personalidade, não pelo meu decote e cinturinha de pilão. Não vou negar que sinto inveja de ser desejada, mas me sentiria muito mais inútil sabendo que as pessoas se aproximam de mim só porque sou bonita. Na moda das mulheres frutas, eu prefiro ser professora e ganhar relativamente pouco do que precisar mostrar a bunda e dançar o créu pra ganhar dinheiro. O mundo está do avesso, nós que trabalhamos com formação de crianças e adolescentes ganhamos “pouco” e uma “gostosa” que mostra a bunda e não contribui em nada pra sociedade ganha milhões de reais. Alias, além de não contribuir para o crescimento, ajuda com a depravação da humanidade.
Gosto dos meus alunos, eles vem algo além de exterior, conseguem enxergar inteligencia, e caráter em mim, eles são capazes de cultivar sentimentos de admiração e carinho, simplesmente pelo fato de que passam 3 horas semanais comigo, trocando conhecimento. Eu também os admiro, gostaria de saber como é a vida de cada um, seus talentos, defeitos, lutas, fracasso, tenho certeza que dariam livros de lições de vida.
Cansei de frases feitas e promessas de amor incondicional, ando duvidando da existência de sequer um tipo de amor, que dirá incondicional, parece que o amor e a consideração dissipou-se ao longo dos séculos. Sempre amei incondicionalmente as pessoas, e o que recebi em troca? Desprezo. Fui cada vez mais entrando no meu mundo, cada vez mais me afastando de todos, me fechando na minha própria concha, e a cada vez que resolvo abrir um “teco”, entra areia na concha, e irrita, machuca, dói. Então voltam todos os meus dilemas existenciais. Cansei de falsidade e egoísmo. O que eu fiz pra atrair essas coisas? Quer dizer que amar, ser amiga, ajudar, fazer o possível e o impossível por aqueles que rodeiam, atrai tudo ao contrário? Façam-me um favor: vão todos a puta que pariu. A cada vez que a concha abre, é agredida e volta a se fechar, ela fica mais arredia, mais estúpida e mais incrédula. Mas sabe, eu não faço parte do mundo de vocês, é por isso que entra ano e sai ano e eu não me adapto, no começo é tudo festa, mas depois quando os olhos se abrem é um inferno. Eu já fui a última das românticas, mas hoje, só consigo ser fria. Não consigo abraçar, não consigo beijar e nem passar a mão na cabeça. Um balde de gelo e só. A cada vez que eu abro meu mundo, sou invadida, jogam pedras, atiram coisas, palavras, olhares e gestos que machucam. Será frieza ou sensibilidade demais?
O que mais me mata é que esse coração mole ainda acredita na mudança, acredita num mundo melhor, acredita que as pessoas abrirão os olhos o mundo, mas é pura ilusão. Só sei que o que sinto, é ruim, é dolorido. Queria entrar no buraco do tatu, e ficar lá, quietinha, vivendo o meu mundo sozinha. Sem saudade do que as pessoas foram um dia pra mim, sem saudade de momentos que julguei tão importante, mas que não passaram de simples momentos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vá em paz


Love in the afternoon - Legião Urbana
"É tão estranho

Os bons morrem jovens

Assim parece ser

Quando me lembro de você

Que acabou indo embora

Cedo demais.

Vai com os anjos! vai em paz.

Era assim todo dia de tarde

A descoberta da amizade

Até a próxima vez.

É tão estranho

Os bons morrem antes

Me lembro de você

E de tanta gente que se foi

Cedo demais

E cedo demais

Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis

Só não aprendi a perder

E eu, que tive um começo feliz

Do resto não sei dizer.

Lembro das tardes que passamos juntos

Não é sempre mais eu sei

Que você está bem agora

Só que este ano

O verão acabou

Cedo demais."


Você faria 21 anos agora dia 18 de novembro. Tinha a minha idade, e ficaria um ano mais velho. Lembro-me até hoje da época que te conheci, eu tinha uns 13 anos e você 14. Moravamos perto, frequentávamos o mesmo clube, você fazia tênis e eu volei, você se parecia muito com um amigo meu e aparentava ser mais novo, eu e minha amiga sempre passavamos por você e brincavamos que você era o Guerra, que por acaso era seu amigo também. Depois mudei pro Mato Grosso e descobri que você era filho do amigo do meu pai e que se mudaria pra lá em breve. Mundo pequeno este, não? Nunca fomos amigos, eu sei, mas eu nos conheciamos e eu gostava de você. Você chegou naquela cidade todo arredio, mas depois nem parecia a mesma pessoa, os anos foram passando, voce foi se adaptando lembro de ter comentado com meus pais "O Léo nem parece o mesmo, está muito simpático.". Assim como lembro da última vez que nos falamos na loja do seu pai, quando eu estava de mudança pra Santos. Sei que nao eramos proximos, mas estou sofrendo com a sua ausência neste mundo. Essa música do legião expressa, o que eu, seus amigos e sua familia estão sentindo.


Aliás, você nao podia ter feito isso conosco. Foi embora cedo demais, tinha todo um futuro pela frente. Mas eu entendo que sua missão foi cumprida, e Deus te quis mais cedo com Ele. E que bom que nao sentiu dor. Então vá em paz, meu querido, olhe por nós daí de cima, onde o mundo é azul e de paz. Até a próxima vez.